terça-feira, 19 de setembro de 2017

Corpo de Bombeiros e Ministério Público iniciam campanha contra prática de queimadas

O Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba, através do 4º Batalhão de Bombeiros Militar, juntamente com o Ministério Público Estadual e Prefeitura Municipal de Patos, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, iniciaram nesta terça-feira, dia 20 de setembro, uma campanha para coibir a prática das queimadas na cidade de Patos e região. A campanha, que tem como slogan "Queimadas, apague essa ideia", foi oficialmente iniciada através de uma reunião entre o Comandante do 4º BBM, Tenente-Coronel Saulo Laurentino e o Promotor Dr.Uirassu Medeiros.



Os envolvidos na campanha estarão entregando panfletos educativos nas escolas, tanto públicas quanto particulares, e nos comércios da cidade, além de realizarem blitzen educativas. Também acontecem palestras e exposições em diversos locais de Patos.



O Tenente-Coronel Saulo fez questão de destacar o pedido para que a população não coloque fogo nos lixos urbanos, pois, além de crime ambiental passivo de punição previsto em lei, o ato causa danos ao meio ambiente e a saúde pública, pois causam dores de cabeça, náuseas, vermelhidão nos olhos, obstrução e coriza nasal, tosse e outros problemas respiratórios. “Estão sendo ações voltadas para instruir a população. São ações de caráter educativo na tentativa de levar essas informações a população e tentar evitar esse número de ocorrências neste período”, disse Saulo.



O fogo no lixão da cidade de Patos é o que mais traz incomodo ao município e até a região. Sobre o assunto, o Promotor Dr. Uirassu Medeiros disse: “A questão do tratamento dos resíduos sólidos ela vem sendo discutida nacionalmente. Em 2012 foi editada uma Lei Federal que institui a Política Nacional dos Resíduos Sólidos. Essa Lei estabeleceu metas ou prazos para que os entes públicos, os municípios, estados, enfim, para que eles pudessem dar uma destinação adequada aos seus resíduos...a lei estabeleceu dois anos para planejar e dois anos para executar. Esses prazos foram expirados e em regra não foram cumpridos...a grande dificuldade é que o município de Patos não dá mostras que desenvolve ações destinadas a corrigir esse problema”.




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